Ela chegou aqui em casa por volta de umas oito da noite e
estava radiante como sempre. Ela é minha melhor amiga ou pelo menos era...
Jogamos conversa fora, falamos sobre homens, sobre moda, sobre o universo de
futilidade que envolve toda e qualquer mulher. Bebemos algumas latinhas de
cerveja e depois nos preparamos para assistir um filme qualquer sobre um casal
qualquer. Foi então que tudo começou. Com as luzes da sala já apagadas e ela
totalmente à vontade com o vestido que usava, meu corpo pediu por ela. Devia
ser carência. Fui chegando mais perto, arrastando meus dedos sonolentos num
movimento contínuo e calculado. Meu coração devia estar a mil, como eu queria
aquela mulher... Ela notou algo estranho e perguntou se eu não estava me
sentindo bem, eu fiz um gesto que esclarecia a pergunta e me voltei ao filme.
Já não aguentava mais observá-la no canto dos olhos, tudo o
que eu mais queria era explorar cada pedacinho dela. Sentei de frente pra ela e
fiquei observando-a. Ela deu de ombros e disse que queria mais cerveja. Eu
estava tão tensa que deitei e sobrepus um braço tampando-me a visão. Senti um
corpo quente encaixando-se no meu e logo abri os olhos. Ela me encarava como se
quisesse me invadir e eu, totalmente a favor dessa invasão, aproveitei para analisar
cada curva de minha amiga. Inclinando seu corpo sobre o meu, ela deixou que sua
língua escapasse e fosse de encontro a minha. Nos beijamos por intermináveis
minutos. Era um beijo descompassado, confesso, mas estava deliciosamente me
causando arrepios nas pernas e um alvoroço entre as mesmas.
Inverti nossas posições e passei a beijar-lhe o pescoço.
Aqueles longos fios negros eram meio inconvenientes e se metiam entre um beijo
e outro que eu despejava nela. Minhas mãos passeavam novamente por suas belas
curvas e almejavam por sua pele. Arranquei-lhe o vestido e passei a despejar
meus beijos por seus seios. Ela pedia mais e delicadamente posicionava minha
mão para melhor satisfazê-la. Eu passava minha língua por aqueles mamilos
rosados enquanto subia e descia um dedo por sua calcinha. Chupava, mordiscava,
lambia, provocava e me contorcia de tesão vendo a carinha de prazer que ela
fazia. Fui descendo meus beijos por sua barriga, passei minha língua por suas
pernas entreabertas e cheguei onde queria. Abri um pouco mais suas pernas e
contemplei aquela delícia rosa e molhada.
Meus dedos, não mais sonolentos, deslizavam de um lado pro
outro enquanto outros dois exploravam mais afundo. Ela gemia baixinho, só pra
mim. Prolonguei o movimento até sentir algo quente escorrer por minhas mãos.
Tirei minha roupa. Voltei a chupar seus seios. Passava minha língua de um lado
pro outro enquanto meus dedos a masturbavam. Ela se contorcia e me arranhava.
Desci e enfiei minha língua entre suas pernas. Chupava sua delícia rosada,
sentia o gostinho dela na minha boca e explorava cada cantinho com meus dedos.
Jamais me esquecerei dos gemidos dela. Chupava enquanto introduzia dois dedos
nela. Acelerei o movimento e senti seu corpo estremecer e depois relaxar,
enquanto minha boca se enchia de seu líquido quente.
Exaustas e suadas, nuas no chão da sala. Deitei ao lado dela
e ela sorriu pra mim. Nos beijamos mais uma vez e ela retribuiu o meu esforço.
Me masturbou e me chupou até o ápice do meu gozo. Que mulher! Dormimos e agora
estou aqui, no meio da madrugada, escrevendo sobre nós duas. Acho que vou
acordá-la mais uma vez...
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